terça-feira, 25 de março de 2008

A culpa é do Fidel




Se alguém queria encontrar as editoras deste humilde blog, era só ter ido à última sessão do filme "A culpa é do Fidel", na Academia de Tênis, no domingo que passou.
Sim, lá estávamos nós e nosso grande amigo sergipano, delirando diante da telona e desejando que o filme durasse pelo menos mais duas horas.
Adoro filmes políticos com crianças lindas, fofoletes e que dão show de interpretação. Digo isso porque é o que tem rolado ultimamente em maravilhosas produções latino-americanas, principalmente.
Bem, neste caso é uma produção francesa, mas envolve Chile e Espanha em sua trama.
Tá, por apenas um momento deixemos de lado as divergências e decepções sócio-políticas, que dá muito pano pra manga. Falemos das lembranças boas e divertidas, de quando achávamos que mudaríamos o mundo. Eu tive uma infância super parecida com a da personagem principal, mas em momentos e lugares diferentes. Meu pai sempre militou na esquerda e eu acabei respirando muito isso...desde bebê frequentando comitês e manifestações. Minha canção de ninar? "Lula lá, brilha uma estrela...". Me perguntava milhares de coisas e enchia o saco de meu pai para que ele me explicasse. Claaaaaaaaro que não tanto quanto a curiosíssima personagem, que aliás, me lembrou bastante à sempre amada Mafalda, de Quino. O filme também me lembrou das tantas descobertas nos livros da Biblioteca lá de casa. Praticamente alfabetizada com Marx, Weber, Chico Buarque...o pequeno detalhe é que eu não entendia ABSOLUTAMENTE NADA e insistia na leitura até o final, só Deus sabe pra que!
Bem, de qualquer forma, lá estava eu com todo o amor e esperança(esperança essa que falta à Mafaldinha), curtindo totalmente
minha vida de criança feliz, feliz a cantar. Fico sempre emocionada quando observo esses olhares infantis, porque me lembra uma parte fantástica da minha vida! Da parte chata a gente fala depois, né?!

Bom filme à todos!

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