domingo, 30 de março de 2008

Primeiro Encontro

Pensando bem, o título deste post bem que poderia ser "mania, ou toc?!!?"
Acabo de chegar de um first-last date. E já subi agoniada, abri a porta do apartamento e soltei: "odeiooooo descer do carro". E minha prima: "e aí, como foi o cinema? Eu só respondia: "odeio descer do carro". Achei que todo mundo odiasse, mas parece que não. Além de minha prima, conversei com mais dois amigos que estavam aqui embaixo do bloco, e eles também não se identificaram com minha mania(ou doidice ou viagem, enfim). Pra começar, tirei o cinto de segurança 1 km antes de chegar em casa, já agoniada. Claro que ele não entendeu e comentou. Mal sabia ele que eu já tava sofrendo, com medo da hora de ter que descer do carro. E foi pior do que pensei. De tão nervosa, eu suei. Suei, gaguejei e disse coisas non sense. Pior do que descer é se despedir. Eu nunca sei o que fazer. Dá vontade de sair correndo. E foi o que eu fiz. Desci e corri, sem querer. Aí liguei na seqüência, porque se eu me achei doida, imagine ele...que não atendeu, claro.
Dá próxima vez eu dirijo, só pra não ter que descer! Ou então eu perco de vez essa mania maluca.

quarta-feira, 26 de março de 2008

cena de novela(quem é doido 1000 vezes)

Para tuuudoooooo! Tô begeeeeee!! Eu e todos que estavam na 209 norte por volta de 21h05.
Lá vinha eu, exausta, morrendo de dor na garganta, dirigindo meu caranguinho. O sinal da quadra fechou e eu já ouvia os berros antes mesmo de parar o carro. No carro ao lado, uma cidadã absolutamente descompensada e passional, berrava: " eu NUNNCA fiz isso, seu mentiroso feladaputa". Berrava quanto? Bem, ela estava no meio da 209 e dava pra ouvir do Giraffas, com bastante movimento na quadra. Todos os transeuntes olhando, boquiabertos. Confesso que já estava me sentindo suuuper mal(tá, eu tô sensivel mesmo...tpm, dor na garganta, enfim), e eis que TCHIPAFFI....largou a mão na cara dele, bem quando eu resolvi olhar. Desviei rapidamente o olhar e graças à Deus o sinal abriu...Não dá pra expplicar a altura dos berros e a intensidade do TCHIPAFFI. Deve ter sido muito grave o que ele fez, né? Ou não... Aaaaanyway, espero que eles fiquem bem as soon as possible.

terça-feira, 25 de março de 2008

A culpa é do Fidel




Se alguém queria encontrar as editoras deste humilde blog, era só ter ido à última sessão do filme "A culpa é do Fidel", na Academia de Tênis, no domingo que passou.
Sim, lá estávamos nós e nosso grande amigo sergipano, delirando diante da telona e desejando que o filme durasse pelo menos mais duas horas.
Adoro filmes políticos com crianças lindas, fofoletes e que dão show de interpretação. Digo isso porque é o que tem rolado ultimamente em maravilhosas produções latino-americanas, principalmente.
Bem, neste caso é uma produção francesa, mas envolve Chile e Espanha em sua trama.
Tá, por apenas um momento deixemos de lado as divergências e decepções sócio-políticas, que dá muito pano pra manga. Falemos das lembranças boas e divertidas, de quando achávamos que mudaríamos o mundo. Eu tive uma infância super parecida com a da personagem principal, mas em momentos e lugares diferentes. Meu pai sempre militou na esquerda e eu acabei respirando muito isso...desde bebê frequentando comitês e manifestações. Minha canção de ninar? "Lula lá, brilha uma estrela...". Me perguntava milhares de coisas e enchia o saco de meu pai para que ele me explicasse. Claaaaaaaaro que não tanto quanto a curiosíssima personagem, que aliás, me lembrou bastante à sempre amada Mafalda, de Quino. O filme também me lembrou das tantas descobertas nos livros da Biblioteca lá de casa. Praticamente alfabetizada com Marx, Weber, Chico Buarque...o pequeno detalhe é que eu não entendia ABSOLUTAMENTE NADA e insistia na leitura até o final, só Deus sabe pra que!
Bem, de qualquer forma, lá estava eu com todo o amor e esperança(esperança essa que falta à Mafaldinha), curtindo totalmente
minha vida de criança feliz, feliz a cantar. Fico sempre emocionada quando observo esses olhares infantis, porque me lembra uma parte fantástica da minha vida! Da parte chata a gente fala depois, né?!

Bom filme à todos!

MORENGUEIRA CONTRA 007(Miguel Gustavo)



Começa o filme com o 007 saltando em Santos com a Claudia Cardinale com seu decode italiano ela é tão bela que ninguém vê o James Bond junto dela os dois se hospedam na concentração do Santos e entre tantos ninguém sabe por que é que ela desfila de biquini na piscina e na maior intimidade com o Pelé a bonitinha não percebe a tabelinha que ele faz Pelé controla a Cardinale da-lhe um beijo e avança mais GOL DO BRASIL(temperamento latino é fogo) O James Bond neste instante dá o flagrante diz que Pelé tem que pagar pelo que fez entram em luta corporal e o 007 vai abater o jogador com um soco inglês porém Moreira que assistia toda a cena entra sem pena vai no set e manda o pé rabo de araia e antes apara o soco e livra cara do Pelé Moreira leva James Bond para o Dops e na fofoca mais fofoca que eu já vi vem jornalista, embaixador inglês se irrita e entra na fita todo o Itamarati Ai Moreira leva a Claudia Cardinale para jogar um pafi-pafe em Guarujá vão no boliche, comem pizza lá no Braz e cantam um samba de Vinicius de Moraes Claudia confessa o seu amor por Morangueira faz a besteira de dizer que o ama com fé só foi o Santos com o 007 pra ajuda-lo a raptar nosso Pelé roubar Pelé pra não jogar contra a Inglaterra porque os inglesses sofrem de alucinação e toda noite vem um fantasma de chuteiras fazendo gol no gol da sua seleção BREQUE: E vem o time brasileiro se sagrando campeão, termina o filme com Moreira dando um dible no espião, O James Bond foi derrotada e acabou sua missão

segunda-feira, 24 de março de 2008

Coçadora de cu!

Estava eu com um grande amigo figuraça parados no sinal do cruzamento esperando ficar verde. Foi quando a gente olhou para um casal que queria atravessar e a menina estava com a mão no cu do cara, eu nem tinha me tocado, mas Rodrigo estava insano e gritou: Gabriela! Olha a mulher com a mão no cu do cara! Aí rolou aquele bafafá, eu não parava de rir, Rodrigo nem se fala e a mulher lá, firme e forte.
Sabe aquele tipo de casal que sai andando na rua com a mão na bunda do outro, fingindo que ta com a mão no bolso? Então, pois esse era bem mais íntimo, acredite, ela estava com a mão no cu dele. Fazia até uma conchinha com a mão para melhor adaptar-se ao novo local de carinho.
Eu não acreditava na cena que estava presenciando e Digão, completamente descontrolado do meu lado não parava de falar: Cara... mão no cu?! Ninguém ama tanto! Nessas alturas eu já estava passando mal, minhas bochechas, barriga, ombros super doloridos de tanto rir. Gargalhadas e mais Gargalhadas. Eis que o sinal abre, e a mocinha lá, não satisfeita com o carinho começa a coçar, belive me, a coçar mesmo, e não pense que era de leve não, coçando estilo cavando. A gente não agüentava, o sinal abriu e eu queria abrir o vidro de qualquer jeito, comecei a bater, gritar, sei lá... Eu queria falar com a mocinha dos fetiches brioco – coçar – rua. Digo, muito mais esperto do que eu, abriu o vidro e gritou: COÇADORA DE CU! E a mocinha nem se abalou, acho até que gostou do título. Mas a gente adorou! Afinal de contas, ninguém coça o cu do outro esperando o sinal fechar para atravessar...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Feliz Chocolates!!


A equipe do temperamentolatino deseja a todos uma Feliz Páscoa!!

quarta-feira, 19 de março de 2008

da história se fez a expressão


Conhecem a expressão Música de elevador? Se refere àquelas musiquinhas ambientes super lights, no mesmo estilinho Antena 01. Às vezes um jazzinho bacana, às vezes um Elton John, uma Laura Pausini ou até mesmo Eric Clapton. É a mesma trilha dos consultórios médicos, podem reparar.

Mas a novidade agora são as notícias de elevador. Se vocês nunca ouviram essa expressão, tentarei explicar. Sabe aquela tv de cristal líquido que te distrai enquanto você tá lá subindo e descendo edifício afora? Além de evitar o constrangimento e a ansiedade de ficar olhando praquele seu colega chato de trabalho ou olhando pros pés da galera, ela te deixa mais informado, já que comunica as famosas notícias de elevador, por exemplo:



  • Bebês prematuros precisam de mais cuidado na infância.

  • Atentado duplo mata 04 pessoas.

  • Girafa de 05 metros precisa de transporte especial.

  • Fãs de Rihanna são proibidos de levar guarda-chuvas em show.

Entenderam bem ou eu preciso definir melhor? São essas notícias espetaculares e importantíssimas, sem as quais ficaríamos totalmente por fora do babado! Olho nelas, meu povo!



Menta Fresca


Sinceramente galera, o cara que inventou a camisinha de menta, foi o mesmo filho de uma quenga que inventou o secador de mão.

Sério mesmo, que mania que as pessoas têm de ficar colocando menta em tudo. No cigarro até que vai, acho até gostosinho, fica refrescante. Mas na camisinha? Faça mil favores! Pra mim, o pior é quem compra. Até sabia que existia, mas daí até alguém comprar, já é um passo enorme. Quando Marcinha me contou do ocorrido com ela, quase tive um troço de tanto rir.

Lá estava Márcia, naquela saliência toda com seu pinto amigo - um camarada bacana, divertido e digamos que um tanto quanto bruto, batizado de Caio - caricias pra lá, beijocas pra cá e quando a coisa realmente esquenta Caio pega um preservativo e abre. Nisso sobe aquele cheiro fortíssimo de menta fresca misturado com plástico e lubrificante, Márcia sem entender muito bem o que se passava, perguntou: Que cheiro horrível é esse? Caio meio que sem graça responde que não era nada e continua com o procedimento tentando disfarçar. Quando neguinho começa o rala e rola, Márcia finalmente entende o que rola, mas não ralou e sentiu a bichinha lá arder só de triscar como se tivesse ralado durante horas, não se agüenta e faz um escândalo: Mas que bosta é essa? Camisinha de menta?! Alguém compra essa merda?! Saiu correndo em direção ao banheiro pra lavar a região afetada pela pior invenção do século. Caio vai atrás, morrendo de rir e dizendo que quem tinha comprado era o amigo que mora com ele, que a dele era sei lá como, que isso, que aquilo e blábláblá. Marcinha não muito convencida, não se agüenta e começa a chamar o mocinho carinhosamente de Menta Fresca. Moral da história, menta é pra bala, pirulito talvez, mas pinto jamais!

terça-feira, 18 de março de 2008

Paaaaaaara que tá feio

É o seguinte, baixitos e baixitas...Ao longo do blog, terão vários textos com a temática Paaaaaaaaaara que tá feio!!
É pras situações bizarras e cafonas que acontecem com a gente. Aquelas cositas baixo-astral que acontecem a todos nós, sabe? Mas seguimos felizes e serelepes, sempre vendo e vivendo o que há de melhor.
Como aconteceram coisinhas bizarras ultimamente, no post de hoje eu quero agradecer IMENSAMENTE aos meus sempre fofoletes amissíssimos e primos amissíssimos, sempre com aqueeeeeeela paciência, de fazer inveja a Jó!! Que estão sempre aqui, guentando firme minhas maluquices e pirações, só esperando a sanidade voltar. Que o Universo os abençoe e coloque flores em seus caminhos.
E só pra lembrar, baixitos, as lições de hoje são:


1. É muito feio brincar com a fé com das pessoas...Mamãe não gosta, hunnnnnnft!!
2. É muito feio achar que seres humanos podem ser marionetes à sua disposição. Pior é usar a fé alheia pra manusear seres humanos. E muito pior achar que isso só acontece em Igrejas Evangélicas.
3. Fazer macumbinha doida pros outros, além de feio, é cafonéérrimo(acordem pra cuspir, por favor). É sério baixitos, é cafona por demais. É cafona, é brega, é bizarro sim! Paaaaaaaaaaaaaaaaaaaara, que tá feio!
4. Prefiro a fé cega e a inocência, à maldade e ao desrespeito. God bless our innocence!!
5. Deus é mais, um milhão de vezes.
Tinha que falar, não resisti...Até o próximo post!! Take care!!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Antes fosse um exagero


Sabe aquelas situações em que você pensa: "tô num filme de Fellini", "me belisquem por favor" ou ainda "a vida exagerou dessa vez"...
Foi assim!
Manhã de sol em São Paulo, tô indo entregar um trabalho na faculdade, perto da estação armênia de metrô. Empolgação, disposição, acordei inspirada...Entrei no metrô na estação Brigadeiro...E eis que na estação Paraíso está armada a confusão...um empurra-empurra danado, muvuca, gritos e confusão...Fiquei asustada, coração disparou...Meu Deus, o que é que tá acontecendo? Um arrastão? Uma manifestação? Eu vou morrer? Vou ser pisoteada, na certa! Com dificuldade, as pessoas foram se amontoando no metrô, até superlotar cada vagão, inclusive o meu! As pessoas com fitinhas e faixas na cabeça e no corpo..." Eu amo Jesus"..."Jesus é o rei"..."Tô com Jesus e não abro", etc. Me parece que se tratava de uma marcha para Jesus...Claaaaaaaaro que não entrarei no mérito do quanto esse evento é necessariamente SURREAL dentro de meu limitado campo de conhecimento. Vamos aos fatos, somente aos fatos! A impressão que me deu é que apenas eu e mais 4 pessoas no meu vagão não participávamos da Marcha. Fiquei perdida, atordoada, um sentimento esquisito danado, bem parecido com o que a gente sente quando o personagem de Mastroianni chega na "Cidade das Mulheres". É o que melhor se aproxima do meu sentimento e impressão. Pessoas pulando, gritando e batendo palmas: "Jeeeeeeeeeeeesus, fiu fiu fiu....Jeeeeeeeeeeeeesussssssssssss, fiu fiu". Duas senhoras estavam sentadas juntas(sorte a delas) e quiseram entender o que se tratava. E uma moça gritou..."Geeeeeeente, ela não conhece o sangue de Jesus, vamos evangelizá-la agora". E todos colocaram as mãos sobre elas e as duas foram ficando entorpecidas com a gritaria...Uma delas se emocionou tanto que começou a falar sobre o câncer do marido, sobre seus problemas pessoais. E a mocinha gritava "PISA, PIIIIIIIIIIIISA no rabo da serpente"...E pisavam no meu pé, pisavam no chão, pisoteavam tudo...um prato cheio pra Fellini, eu pensava...E o pior veio depois: chegando à enooooooooorme estação da Sé, cheerleaders, com sainhas e pompoms rosas, faziam uma coreografia...Em cada blusa, uma letra...J, E, S, U, S! E gritavam: "Eu quero um J, eu quero um E(...) JESUSSSSSSSSSSSSSSS!(Sem palavras para descrever o tamanho da gritaria nessa hora- a torcida do meu Flazão é uma aprendiz perto deles). E melhorou: "Não tem Xuxa, não tem Pelé, Jesus Cristo é o rei que a gente quer, tututututu". Me desesperei...Eu pequena desse jeito, com claustrofobia ainda por cima, achei que fosse morrer ali...Mas não...Na hora de descer na estação foi aquela confusão. Todo mundo gritava: "Gente, a moça vai descer, abre abre pra moça passar"...E eu esbarrando em meio mundo, pedindo licensa, licensa, licensa...Ufaaaaa!!Consegui sair. Quem é doido!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Pouco dia, muita pala

Não! Nada pode acontecer normalmente quando estamos juntas....!

A proposta era simplesmente ir numa colação de grau, mas nesse trajeto:

1. First of all...Descemos no elevador com duas mulheres mais ou menos de nossa idade, e uma delas diz: tem um celular tocando e não é o meu. Eu:- nem o meu. Carlinha: -nem o meu. A segunda mulher:- o meu tampouco. As duas se entreolham com uma cara de interrogação...nós descemos do elevador e elas continuam intrigadas, até que uma diz(falando muito sério e até com um medinho):- Noooossa, deve ser alguém do Além querendo se comunicar. A outra faz aquela exclamação de espanto:- Noooooossa...será?

2. Estamos saindo da quadra e um puta engarrafamento nos aguarda, em plena sexta-feira às 20h00...um trânsito lento, lento, lento, quase que 5km/h. Meu telefone toca, é meu colega de trabalho querendo despachar. Carlinha olha pro carro ao lado e grita:"Olhaaaaaaaaa, é Dindinho Abraço!! Lembra dele? Vaaaaaaaaai, alcança ele, por favor". E eu, naquele trânsito, tentando entender o que queriam no telefone, saio cortando todos os carros atrás de Dindinho. E quando eu pareio os dois carros, Carlinha grita: "Dindinhooooooooooooooo". O menino vira e ...não era Dindinho Abraço! Eu, com o telefone na orelha, simplesmente subi o vidro rapidamente e saí cortando todos os carros, morrendo de vergonha. Fiquei tão aflita que desliguei na cara de meu colega.

3. Paramos o carro no posto de gasolina da quadra vizinha, pra comprar cerveja. Afinal, queríamos matar a sede enquanto nos preparávamos pra ouvir todo aquele blá blá blá da colação de grau. Posto bombando. Duas vagas: uma com uma mesa repleta de machos tomando cerveja, a outra, de deficiente. Pensei: "São só dois minutos, vou estacionar aqui mesmo na de deficiente". Desci pesada de tanto remorso...os rapazinhos na vaga ao lado ficaram olhando e começou o tititi...Eu, toda desconfiada, digo: "Esse espaço onde vocês estão sentados...é uma vaga?" E um deles: "Não, mas aqui onde você estacionou é uma vaga sim, de deficiente". E eu, toda sem graça, gaguejando: "É, mas é rá-rá-rápi-pi-pi-do, e de qualquer forma, eu não sa-sa-sairei de pe-perto do ca-carro". E viro as costas...Um deles diz: "É, eu só não tô vendo NENHUMA deficiência"(Ai , que sacoooooo!!)Quando estou na fila do caixa com Carlinha, estaciona o carro da polícia atrás do meu! "Eita caraio Cacá, fudeu"...E saí correndo...Carlinha ficou no caixa, com o policial atrás dela, comprando coca-cola. A menina da frente? Comprava sedas sortidas, e mais um isqueiro...O policial nem ousou questionar...Nós achamos esquisito maaaaaaaasss...Brasília Legalize!!


4. Fomos visitar a reforma do meu apetico ...Carlinha saiu correndo pra não tomar chuva e levou um tombo feeeeeeeeeeio....tchu-páá, no chão, com as pernas pro alto..Caiu caindo, de bunda e tudo. Fiquei tão preocupada que nem consegui dar risada. Mas ela tá bem, obrigada!

(Só uma observação: a comunicação do Além, no item 1, era o ipod de Cacá...fomos descobrir no elevador do meu apetico, logo após a fatídica queda). As mocinhas devem estar assustadas até agora.

5. Com tantas paradas e interrupções, parece um pouco óbvio que não chegamos a tempo para colação, né? Pois é, não chegamos mesmo.

Perdemos o francês

Nada mais normal do que fazer amizades entre uma e outra cerva no Piauí. Desta vez fizemos um amigo francês. Lá estávamos: eu, Jujuba e Dandara, conversando sobre o governo Lula, quando avistamos um ser humano bebendo sozinho e lendo um guia turístico sobre o Brasil. Como todos nós sabemos que beber sozinho é FIM DE CARREIRA, abordamos nosso futuro amigo na maior simpatia. Conversa vai, conversa vem, resolvemos zarpar para uma festinha Hip Hop na Unb. O francês era ótimo, inteligente e tal maaaas... levar pra balada seria um exagero, né? Bem, não teve outro jeito: lá foi ele para sua primeira festa no Brasil. Nós três INSANAS enlouqecendo no hip-hop, e nosso novo amigo um pouco perdido. Eu e Jujuba, aliás, por pouco não apanhamos. A verdade é que, para o ambiente, nós éramos duas pequenas pattys tentando se enturmar. Quando a gente achou que estava abafando (mãozinhas pro alto- YO, YO!!), sentimos vááários olhares nos fuzilando ao redor. Olhamos uma para a outra com aquela cara de pegue o seu banquinho e saia de mansinho. Jujuba achou um par, Dandara também. Eu fiquei zanzando no melhor estilo tô numa boa, tô curtindo o batidão. Nos encontramos no final, já amanhecendo o dia, na entrada do Centro Comunitário. Quando já chegávamos em casa, Dandara dá um grito: -Eita porra, e o francês?? ...E começa o zumzumzum: -Porra, o que aconteceu? Cadê ele? E agora? Fudeu...Ai, coitado...E não tem táxi!! Ele não conhece ninguém, perdido nessa Unb..Ué gente, aceita: perdemos o francês!!

O caiaque era infantil!

Foi num feriado mais ou menos na década de 80 ou 90, quando eu, meus pais e várias famílias com filhos da mesma idade fomos para um Hotel Fazenda que ficava no interior do Espírito Santo. O hotel era espetacular, tinha tudo para proporcionar toda a diversão do mundo, além de quitutes deliciosos preparados por uma Tia super bacana.
Manhã de sol radiante e as famílias aflitas para aproveitar aquela vidinha mais ou menos. E então? Qual é a programação de hoje? Uhuuu, bora pro caiaque?
Chegando na área destinada a tal entretenimento todos pegaram o seu respectivo brinquedinho e já estávamos colocando todos os apetrechos necessários para remar. Quando olhei para a lagoa, estava lá, minha mãe, gritando ou rindo ou chorando ou implorando por socorro. Fiz uma confusão, pois não me agüentava de tanto rir, que todos perceberam o que estava acontecendo. Ela entalou no caiaque, quando foi tentar sair o troço virou e ela ficou de lado, bebendo aquela água de lagoa e rindo mais do que tudo. Ninguém deu muito bola, achávamos que era brincadeira, eu ria como se não houvesse o amanhã, alias estávamos todos rindo descontroladamente. E ela dizia: Gente! Pelo amor de Deus... alguém me ajude! É sério, entalei mesmo! Lembrando que ela estava morrendo de rir, entalada, com o caiaque de lado e tomando muita água imprópria. Mas aí, o instrutor cortou o nosso barato e deu um jeitinho brasileiro pra tirar o culotinho avantajado de dentro do caiaque, que era realmente de adulto.