terça-feira, 29 de abril de 2008

Espanha marca.Bubu marca. Didi marca. Muita gente marca.

Já se vão alguns anos longe do convívio da Bubu, e só agora consigo me desfazer de alguns vícios que nossa relação trouxe. Ou talvez seja melhor dizer me refazer de alguns vícios. Ontem estava passando de carro pela 114 sul, e simplesmente resolvi parar na farmácia. Só pra olhar mesmo. Há muitos anos não fazia isso, pois sempre ouvia a voz ainda adolescente de Bubu me dizendo que era um absurdo e que eu era hipocondríaca. Até jogar fora meus remedinhos, coitados. Mas ontem pude passear tranquila, só pra olhar mesmo e ver as novidades. Só para relembrar todos os princípios ativos e conhecer os novos laboratórios. E olhe que nem levei nada. Tem alguns atos bem simples que VIA DE REGRA nos lembram alguns amigos. Acho que assim será, para sempre. A cada vez que eu quiser olhar as novidades na farmácia, ouvirei Bubu. A cada vez que comprar um creme para o rosto/corpo, lembrarei de tia Neusinha. E cada vez que eu abro o creme, parece que eu ouço ela ao meu lado: lembre-se de passar de baixo pra cima e de dentro pra fora. Quando ficamos pelados conversando com o Leite, todos nós lembramos do Teo. E sei que minha nobre amiga também sempre lembra de Vitinho, Didi ou Bidu em determinadas situações. E às vezes eles ainda nem passaram pela história. O que mais rola é: "Cara, essa é a típica piada que Vitor faria!", e "Putz, Didi ia se amarrar demais".

É impressionante como a distância geográfica/temporal pouco tem a ver com a distância sentimental, e eu diria até espiritual. De vez em quando a gente se olha, e parece que tia MArgô está lá. É quando resolvemos arrumar as coisas e mudar as os móveis de lugar, por exemplo.

Impressionante como nosso contato vai beeeeeeeeeeeem além dos limites físicos!





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