terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Por Felipe Fernandes

Venha Noite (17/02/2009)

Escuridão total no cômodo...
No teto, estrelas irreais
E as luzes, agora matinais,
Causam-me verdadeiro incômodo.
Oh! Como é triste o findar da noite!
Treva acolhedora que me abraça
E que, encobrindo a minha desgraça,
Livra-me do cruel açoite
Trazido pela manhã.
Espero, enfim, teu ocaso!
Guardo-te, Sol, em um vaso
E escondo tua beleza vã!
Estende Nyx, teu escuro véu
Com pontos de rutilância.
Aproveita do Sol, a vacância
E preenche de estrelas meu céu!

Sem Título (17/02/2009)

A lua brilha lá fora...
Não há nenhuma inspiração.
Augusto dos Anjos,
Versos a um cão,
É tudo o que leio agora.
E cá estou... Tentando escrever
As mágoas de uma alma imunda
Tomada por uma dor profunda
Que os homens hão de conhecer!
Arde-me o peito uma emoção infinda
E a inspiração, que não veio ainda,
Um dia há de chegar...
A caneta, enfim, no papel desliza!
Suave, como o sopro de uma brisa
Para os meus versos eternizar!

Ps: Felipe, espero ter escrito da forma correta!

http://www.youtube.com/watch?v=e6tJWY2Vaz4

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