segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Que seja doce...!


"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada".

C.F.A.

Sutilezas de Gugu


quel: "Gu, já comprei as coloridas, mas o resto das paredes, prefiro que sejam brancas. Seu José(pintor) disse que o ruim do branco é que suja muito, você acha melhor deixar aquela cor de palha? Eu não gosto daquela cor..."

Gu: "Branco".

quel: "Ainda bem....até porque não suporto aquela cor e sujou do mesmo jeito, claro..."

Gu: "São coisas que não dependem da cor da tinta e sim do porco".

quel: "Oi?"

Gu: "É...se mora um porco no lugar, não há tinta que disfarce ou faça qualquer tipo de milagre. Compre a branca e não suje a parede."


Que amável, meu amigo Gu...!

Delicadezas de Gugu


Gu, meu amigo arquiteto super delicado e sutil.

Conversas rápidas ao telefone:

quel:"Gugu, tudo bonzinho? Queria tirar umas dúvidas sobre as mudanças no apetico."

Gu: "Vai".

quel: "É que achei um site suuuuper bacana, com as imagens perfeitas para colar nas paredes, sabe? Mas aí eu tenho que comprar a imagem e depois mandar imprimir no formato certo, é isso?

Gu:"É isso. Coloca no google e vê onde tem aqui em Brasília que eu não tô lembrando".

quel: "A imagem, eu pago por unidade?"

Gu: "Melhor olhar no site, mas provavelmente pagará por unidade".

quel: "Caraaamba, mas aí fica super salgado. Eu gostei de tantas imagens, não queria escolher só uma."

Gu:"Isso que deixa puto, Raquel. Você tem uma kitinete e age como se tivesse uma mansão. Sua casa, se é que podemos chamar aquilo de casa, não tem espaço nem para um adesivo de caderno, e aí você quer inventar o que, pelo amor de Deus?"

quel:"Que grosseria, Gu..."

Gu:"Sinceridade, né?"

quel: "E quanto é mais ou menos assim um adesivo de 1 m²?

Gu: "Mais do que você pretende pagar".

quel: "Grossoooooooo". Quanto é?"

Gu: "Para de me deixar puto! Você e Mar, querem fazer as coisas e acham que é tudo simples, maravilhoso e gratuito. E não é, não éééé".

quel: "Caramba, eu nem falei nada. E outra, vou pagar sim, tá bom? Já achei o preço aqui...Chatão!"
Serviço:
1.Imagens bacanudas como a do post, você encontra em:
2.Empresas especializadas em adesivos de paredes:

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

declaração de amor, sim!


Acho que não há outro nome, o que vou escrever agora deve mesmo ser uma declaração de amor, se é que podemos fazê-la para um amigo.


Quero compartilhar como me sinto bem com meu amigo Shiva, e como sua presença me dá alegria e segurança. Não é sempre que isso acontece. Aliás, quase nunca estamos totalmente à vontade, com alma limpa e transparente diante das pessoas e do mundo. Sempre nos preocupamos com a opinião alheia sobre nossas roupas, postura, alimentação etc. E nem adianta dizer que não. Mas com Shiva há uma segurança. Não quer dizer que eu precise necessariamente peidar ou escarrar na frente dele, não é isso. Aliás, ele ficaria puto, de certeza. Assim como ele pode não concordar com uma série de atitudes ou opiniões minhas. Mas sabe o que é? Há um respeito, há um entendimento, uma compreensão.

Eu namorava o Furo quando o conheci, pois são grandes amigos. Não era vidência, clarividência, mediunidade nem nada, eu simplesmente tinha a certeza que nossa amizade iria além, já tinha essa certeza. Vão-se os Furos, fica o Shiva.

Hoje almoçamos juntos, e foi o suficiente para me encher com uma paz, uma plenitude, que não consigo explicar. Não há presentes, promessas, paqueras, nada. Há o amor, a segurança, a serenidade que sentimos, simplesmente. Sem dar nome aos bois, sem criar expectativas, sem o entorpecimento da paixão. Sem músicas de meditação, sem papos filosóficos, sem conversas profundas, sem incenso, sem yoga, sem...assim, me encho de luz, amor, respiração e segurança, mesmo diante de um prato de carne, que, entre nós dois, não parece soar como um pedaço de karma.


à Shiva, minha gratidão.


This

Rapidinhas de mamãe


Mamãe tem várias, todas ótimas. A última foi esse final de semana, quando conversávamos sobre seu namoro à distância. Após ela colocar todos os prós e contras dele vir para cá e de ela ir para a cidade dele, ela conclui: "Melhor ficar cada um no seu canto mesmo".

E eu: "Oxente mamis, porque isso?".

Resposta: "Curitiba é 110".

Eu: "annnnnnnnnn??"

Mamis: "Curitiba é 110, Brasília é 220, você sabe".

Eu: "Mas mãe, isso não é moti..."

Mamis: "Os eletrodomésticos, minha filha, os eletrodomésticos. Não gosto de transformador".


come back, Freud, we really need u!