segunda-feira, 10 de março de 2008

Pouco dia, muita pala

Não! Nada pode acontecer normalmente quando estamos juntas....!

A proposta era simplesmente ir numa colação de grau, mas nesse trajeto:

1. First of all...Descemos no elevador com duas mulheres mais ou menos de nossa idade, e uma delas diz: tem um celular tocando e não é o meu. Eu:- nem o meu. Carlinha: -nem o meu. A segunda mulher:- o meu tampouco. As duas se entreolham com uma cara de interrogação...nós descemos do elevador e elas continuam intrigadas, até que uma diz(falando muito sério e até com um medinho):- Noooossa, deve ser alguém do Além querendo se comunicar. A outra faz aquela exclamação de espanto:- Noooooossa...será?

2. Estamos saindo da quadra e um puta engarrafamento nos aguarda, em plena sexta-feira às 20h00...um trânsito lento, lento, lento, quase que 5km/h. Meu telefone toca, é meu colega de trabalho querendo despachar. Carlinha olha pro carro ao lado e grita:"Olhaaaaaaaaa, é Dindinho Abraço!! Lembra dele? Vaaaaaaaaai, alcança ele, por favor". E eu, naquele trânsito, tentando entender o que queriam no telefone, saio cortando todos os carros atrás de Dindinho. E quando eu pareio os dois carros, Carlinha grita: "Dindinhooooooooooooooo". O menino vira e ...não era Dindinho Abraço! Eu, com o telefone na orelha, simplesmente subi o vidro rapidamente e saí cortando todos os carros, morrendo de vergonha. Fiquei tão aflita que desliguei na cara de meu colega.

3. Paramos o carro no posto de gasolina da quadra vizinha, pra comprar cerveja. Afinal, queríamos matar a sede enquanto nos preparávamos pra ouvir todo aquele blá blá blá da colação de grau. Posto bombando. Duas vagas: uma com uma mesa repleta de machos tomando cerveja, a outra, de deficiente. Pensei: "São só dois minutos, vou estacionar aqui mesmo na de deficiente". Desci pesada de tanto remorso...os rapazinhos na vaga ao lado ficaram olhando e começou o tititi...Eu, toda desconfiada, digo: "Esse espaço onde vocês estão sentados...é uma vaga?" E um deles: "Não, mas aqui onde você estacionou é uma vaga sim, de deficiente". E eu, toda sem graça, gaguejando: "É, mas é rá-rá-rápi-pi-pi-do, e de qualquer forma, eu não sa-sa-sairei de pe-perto do ca-carro". E viro as costas...Um deles diz: "É, eu só não tô vendo NENHUMA deficiência"(Ai , que sacoooooo!!)Quando estou na fila do caixa com Carlinha, estaciona o carro da polícia atrás do meu! "Eita caraio Cacá, fudeu"...E saí correndo...Carlinha ficou no caixa, com o policial atrás dela, comprando coca-cola. A menina da frente? Comprava sedas sortidas, e mais um isqueiro...O policial nem ousou questionar...Nós achamos esquisito maaaaaaaasss...Brasília Legalize!!


4. Fomos visitar a reforma do meu apetico ...Carlinha saiu correndo pra não tomar chuva e levou um tombo feeeeeeeeeeio....tchu-páá, no chão, com as pernas pro alto..Caiu caindo, de bunda e tudo. Fiquei tão preocupada que nem consegui dar risada. Mas ela tá bem, obrigada!

(Só uma observação: a comunicação do Além, no item 1, era o ipod de Cacá...fomos descobrir no elevador do meu apetico, logo após a fatídica queda). As mocinhas devem estar assustadas até agora.

5. Com tantas paradas e interrupções, parece um pouco óbvio que não chegamos a tempo para colação, né? Pois é, não chegamos mesmo.

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